Armadores que operam na cabotagem para o Norte e Nordeste sofrem para receber ressarcimento do AFRMM. O sinal de alerta está mais aceso do que nunca para as empresas de navegação brasileiras de cabotagem que transportam cargas para o Norte e Nordeste.
Depois de três anos de certa regularidade no ressarcimento dos recursos decorrentes da não incidência do AFRMM, desde o ano passado é impossível fazer qualquer planejamento contando com os repasses. Embora para 2014 o orçamento estivesse aprovado para pagamento de R$ 220 milhões, o saldo de R$ 42 milhões foi liberado somente em fevereiro último.
Já em 2015, com o mesmo orçamento de R$ 220 milhões a previsão é de repasse de somente R$ 42,7 milhões. Até o final de julho, no entanto, nada tinha sido pago. A dívida já passa de R$ 1 bilhão e não para de crescer.
Fonte: Portos e Navios